Não é possível falar de fotografia contemporânea, sem abordar primeiramente algumas das condições que fazem parte da sua génese: a evolução tecnológica e a revolução filosófica e artística a que assistimos desde a Renascença e, principalmente, desde meados do séc XIX. (...)
Mas não só de arte se deve falar quando se fala em fotografia. Sendo um meio transversal a todas as actividades humanas, a fotografia é igualmente transversal à própria vida. (...)
Estranhamente (ou nem por isso) sendo a fotografia uma forma de expressão considerada próxima da “realidade”, porque capaz de mais fielmente reproduzir uma imagem de um qualquer acontecimento e/ou objecto, é, no entanto, extremamente enigmática na forma como foge a definições e “espartilhos” lógicos.
* (Versão revista e condensada de crónica do mesmo autor publicada em: Área nº 19 - CCCTV)
Imagens: sessão de desenho e modelagem pelo artista Francisco Gromicho. Atelier do escultor Rogério Abreu
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